Quase sempre os fiéis das igrejas evangélicas convivem sem ter a mínima noção de quanto custa manter um pastor e em muitos casos o ministério completo formado por presbíteros, diáconos, ministros de louvor, faxineiros etc. É quase regra igrejas menores manter apenas o pastor e não outros obreiro de menor hierarquia. No modelo neopentecostal todos que trabalham na igreja recebem salários e benefícios como em
uma empresa, até porque a igreja é uma entidade como uma empresa com direito a CNPJ e prestação de contas.
O valor do salário oferecido muda de acordo com a arrecadação de cada entidade e 13º também é de direito. A Igreja do evangelho Quadrangular por exemplo, trabalha por porcentagem de ganho de cada templo, amenos aqui na cidade que moro. Aqui por exemplo, a ambição de se ter igrejas cada vez mais volumosas de pessoas muitas vezes se dá pelas causas erradas visto o líder ser o maior beneficiário do crescimento. Apenas aqui na cidade onde resido, existem inúmeros casos de enriquecimento rápido de pastores na Quadrangular e igrejas liberais. Carros blindados, fazendas com haras contendo cavalos de milhares de reais, mansões, esbanjamento de dinheiro dos fiéis como compra de lustre para uso pessoal de R$ 150 mil, seguranças e muitos outros escândalos são apenas alguns casos. Na briga por igrejas cada vez maiores e numerosas, a inimizade e divisão entre pastores de igrejas quadrangulares é notória. É difícil falar em amizade quando seu amigo pastor de outra Quadrangular estaciona um grande ônibus na porta da sua igreja para buscar crentes daquela localidade. É uma briga infantil desses pastores como "quem tem a maior frota de ônibus" "quem tem o carro mais caro" etc. A ganância por crescimento é tanta que foi estipulado o crescimento por metas. Existe uma meta de crescimento a cada 6 meses onde o dirigente da igreja não batendo a meta é trocado por outro que tenha mais competência. Essa meta também tem abrangência nos ganhos de dízimos e ofertas. Se a meta é 30% de crescimento semestral a cada 6 meses, esse crescimento também deve se repercutir dos dízimos senão o dirigente não bateu a meta. Muitos são os líderes que saíram dessa denominação por não bater a meta mesmo sendo pastores antigos e bem aceitos pelos membros, e com isso arrastaram membros e em alguns casos "todos" os membros e filiaram-se à outras denominações ou abriram ministério independentes.
No caso da Assembleia de Deus, geralmente é estipulado o valor do salário proposto por uma convenção ou comissão. É comum oferecer além do salário, regalias como aluguel, carro, luz, água e em alguns casos internet, telefone e gás. Hoje em dia está cada vez mais difícil encontrar pastores que moram nas chamadas "casas ministeriais" ou "casas pastorais" que é uma casa junto ao templo. Alegam ser enfado e perda de privacidade morar dessa forma pois sempre existem pessoas recorrendo ao pastor em horários muitas vezes inconveniente. As regalias além do salário, fazem com que se tenha a impressão que o salário de um pastor é menor do que aquilo que realmente ganha. Imagine uma pastor dizer que ganha R$ 1800, quando só de regalias esse valor pode facilmente dobrar.
Igrejas reformadas como presbiterianas possuem um piso salarial onde mesmo a igreja não tendo recursos para manter o líder, os recursos são enviados de outras formas através de sua convenção.
A bíblia não estipula quanto um obreiro deve receber por seu trabalho, apenas mostra que ele é digno de receber pelo trabalho prestado. Tudo que entendemos pela Palavra de Deus, é que o evangelho não é ponte para enriquecimento. Conheço pastores ricos que trabalham em outras profissões porque entendem que a igreja não pode arcar com a ostentação que eles mantém. Em certa ocasião Jesus compara a dignidade de viver do evangelho com receber pão e água LC 10.7. O Apóstolo Paulo também dá um exemplo afirmando que preferiria morrer do que ter que viver do sustendo de outros 1 CO 9.14-15. Oremos e jejuemos por nossos líderes.
uma empresa, até porque a igreja é uma entidade como uma empresa com direito a CNPJ e prestação de contas.
No caso da Assembleia de Deus, geralmente é estipulado o valor do salário proposto por uma convenção ou comissão. É comum oferecer além do salário, regalias como aluguel, carro, luz, água e em alguns casos internet, telefone e gás. Hoje em dia está cada vez mais difícil encontrar pastores que moram nas chamadas "casas ministeriais" ou "casas pastorais" que é uma casa junto ao templo. Alegam ser enfado e perda de privacidade morar dessa forma pois sempre existem pessoas recorrendo ao pastor em horários muitas vezes inconveniente. As regalias além do salário, fazem com que se tenha a impressão que o salário de um pastor é menor do que aquilo que realmente ganha. Imagine uma pastor dizer que ganha R$ 1800, quando só de regalias esse valor pode facilmente dobrar.
Igrejas reformadas como presbiterianas possuem um piso salarial onde mesmo a igreja não tendo recursos para manter o líder, os recursos são enviados de outras formas através de sua convenção.
A bíblia não estipula quanto um obreiro deve receber por seu trabalho, apenas mostra que ele é digno de receber pelo trabalho prestado. Tudo que entendemos pela Palavra de Deus, é que o evangelho não é ponte para enriquecimento. Conheço pastores ricos que trabalham em outras profissões porque entendem que a igreja não pode arcar com a ostentação que eles mantém. Em certa ocasião Jesus compara a dignidade de viver do evangelho com receber pão e água LC 10.7. O Apóstolo Paulo também dá um exemplo afirmando que preferiria morrer do que ter que viver do sustendo de outros 1 CO 9.14-15. Oremos e jejuemos por nossos líderes.
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